Estudos divulgados pela prestigiada revista Science alertam que a Terra pode estar à beira de uma nova onda de extinção de espécies em massa e a provável causa seriam as atividades antrópicas (provocadas pelo homem).
Fonte: (Google/Imagens)
O processo
de extinção está relacionado ao desaparecimento de espécies ou grupos de
espécies em um determinado ambiente ou ecossistema. Semelhante ao surgimento de
novas espécies, a extinção é um evento natural:
- Espécies surgem por meio de eventos de especiação (longo isolamento geográfico, seguido de diferenciação genética) e desaparecem devido a eventos de extinção (catástrofes naturais, surgimento de competidores mais eficientes).
Um exemplo
disso foi a extinção dos dinossauros, ocorrida naturalmente há milhões de anos,
muito antes do surgimento da espécie humana, ao que tudo indica devido à
alterações climáticas decorrentes da queda de um grande meteorito.
- Espécies ameaçadas são aquelas cujas populações e habitats estão desaparecendo rapidamente, de forma a colocá-las em risco de tornarem-se extintas.
Figura 2: Dinossauros
Fonte: (Google/Imagens)
Ao longo do
tempo, porém, o homem vem acelerando muito a taxa de extinção de espécies, a
ponto de ter-se tornado, atualmente, o principal agente do processo de
extinção.
Atualmente,
as principais causas de extinção são a degradação e a fragmentação de ambientes
naturais, resultado da abertura de grandes áreas para implantação de atividades humanas reduzindo o total de
habitats disponíveis às espécies e aumentam o grau de isolamento entre suas
populações, diminuindo o fluxo gênico entre estas, o que pode acarretar perdas
de variabilidade genética e, eventualmente, a extinção de espécies.
Fonte: (Google/Imagens)
Outra
causa é a introdução de espécies
exóticas, ou seja, aquelas que são levadas para além dos limites de sua área de
ocorrência original. Estas espécies, por suas vantagens competitivas e
favorecidas pela ausência de predadores e pela degradação dos ambientes
naturais, dominam os nichos ocupados pelas espécies nativas.
Com o aumento do
comércio internacional, muitas vezes indivíduos são translocados para áreas
onde não encontram predadores naturais, ou ainda são mais eficientes que as
espécies nativas no uso dos recursos. Dessa forma, multiplicam-se rapidamente,
ocasionando o empobrecimento dos ambientes, a simplificação dos ecossistemas e
a extinção de espécies nativas.
Até poucos anos atrás, calculava-se que existiam cerca de 260000 espécies vegetais superiores conhecidas. Cálculos mais recentes estimam a existência de 500000 a 750000 espécies em todo o planeta (Raporort, 1991).
A União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN)
estimou que, por dia, se extinguem de 1 a 2 espécies de vegetais,
principalmente por causa da atividade humana. Entre estes animais, podemos destacar: o panda gigante da China, o elefante africano, o cervo-da-Tailândia, urso polar, Dragão de Komodo, o cavalo
selvagem da Europa Central, o bisão da França, a baleia-azul, o leopardo, o lobo-vermelho, o orangotango, entre outros.
Entre as espécies vegetais, podem desaparecer do planeta as orquídeas de Chiapas,
no México, e as bromélias da América e da África.
Elefante Africano: animal em
extinção Panda Gigante da China
Fonte: (Google/Imagens)
Os cientistas não conseguem
calcular com exatidão o número de espécie de seres vivos que habitam o nosso
planeta. A diversidade biológica é muito grande, porém estima-se que haja em
torno de 10 a 15 milhões de espécies da fauna, flora e microrganismos. Deste
total, de 5 a 8 milhões seriam insetos, 400 mil seriam plantas, 60 mil de animais
vertebrados, 5 mil mamíferos e 10 mil aves.
Figura 8: Biodiversidade brasileira
Fonte: (Google/Imagens)
O relatório Planeta Vivo,
elaborado pela WWF (Fundo Mundial para a Natureza), aponta uma queda
significativa na quantidade de espécies entre 1970 a 1995. Este estudo
monitorou diversas espécies e chegou a triste conclusão de que 35% dos animais
de água doce foram extintos neste período. Com relação aos animais marinhos, a
perda foi maior, pois atingiu a ordem de 44%.
No Brasil a situação não é diferente. O tráfico de animais
silvestres, as queimadas e as agressões aos ecossistemas colocaram vários
animais brasileiros na triste lista dos animais em extinção. São alguns
exemplos: arara-azul, tigre, jaguatirica,
arara-vermelha, tucano de bico preto, papagaio pica- pau de coleira, víbora cornuda, cobra de vidro, lagartixa
de areia, pau – brasil, pau-rosa, jacarandá, árvore de mogno.
Tucano de bico preto
Fonte: (Google/Imagens)
Jaguatirica
Fonte: (Google/Imagens)
Arvore de Mogno
Fonte: (Google/Imagens)
Arara - azul
Fonte: (Google/Imagens)
Pau- Brasil
Fonte: (Google/Imagens)
Jacarandá
Fonte: (Google/Imagens)
Papagaio pica-pau de coleira
Fonte: (Google/Imagens)
Víbora cornuda
Fonte: (Google/Imagens)
Lagartixa de areia
Fonte: (Google/Imagens)
Pau- rosa
Fonte: (Google/Imagens)
A conservação dos ecossistemas naturais, sua flora, fauna e os microrganismos, garante a sustentabilidade dos recursos naturais e permite a manutenção de vários serviços essenciais à manutenção da biodiversidade, como, por exemplo: a polinização; reciclagem de nutrientes; fixação de nitrogênio no solo; dispersão de propágulos e sementes; purificação da água e o controle biológico de populações de plantas, animais, insetos e microorganismos, entre outros.
- 1 de outubro tem início a Semana de Proteção aos Animais. 4 outubro é o Dia dos Animais.
- O número de espécies ameaçadas de extinção é alarmante. De acordo com dados divulgados pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza), em 2014, são 1.194 espécies de mamíferos ameaçadas de extinção, 1.307 de aves, 1.961 de anfíbios, 902 de répteis e 2.172 de peixes. Com relação aos invertebrados, são aproximadamente 4 mil espécies que podem deixar de existir, caso nada seja feito para evitar este grave problema ambiental.
Referências Bibliográficas:
Espécies ameaçadas de Extinção. Disponível em: http://www.mma.gov.br/biodiversidade/especies-ameacadas-de-extincao. Acesso em: 16 de maio de 2017
Redução da Biodiversidade. Disponível em: ftp://ftp.sp.gov.br/ftppesca/REDUCAO_BIODIVERSIDADE_2.pdf. Acesso em: 16 de maio de 2017
Espécies ameaçadas de extinção e áreas críticas para a biodiversidade no Pará. Disponível em: http://www2.museu-goeldi.br/biodiversidade/sites/default/files/arquivos/Livro_especies_ameacadas_areas_criticas.pdf . Acesso em: 16 de maio de 2017
Animais em extinção. Disponível em: http://www.suapesquisa.com/animais/
Acesso em: 16 de maio de 2017
Espécies ameaçadas de extinção e áreas críticas para a biodiversidade no Pará. Disponível em: http://www2.museu-goeldi.br/biodiversidade/sites/default/files/arquivos/Livro_especies_ameacadas_areas_criticas.pdf . Acesso em: 16 de maio de 2017
Animais em extinção. Disponível em: http://www.suapesquisa.com/animais/
Acesso em: 16 de maio de 2017
Nenhum comentário:
Postar um comentário